quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Silêncio de Adão (Larry Crabb) - A maneira como os homens pouco viris se relacionam #01

Por recomendação do meu Pastor, Ailton Lemos, li o livro O Silêncio de Adão (Larry Crabb), muito edificante. Todos  homens deveriam ler, extremamente interessante. Há inúmeras passagens importantes, entretanto, colocarei um resumo de apenas dois capítulos. Posteriormente posso colocar mais resumos deste livro, pois vale a pena.


Eis aqui o primeiro: Capítulo 9 – A maneira como os homens pouco viris se relacionam.
Em seus estilos relacionais, os homens geralmente são governados por uma dessas duas paixões. Eles são controlados pela paixão da carência, que diz: ‘Esteja aí para mim! Encha-me – estou vazio!’, ou operam segundo a paixão da agressividade, onde a mensagem é: ‘Posso cuidar de tudo sem você. Acredite em mim, mantenha distância, e não me crie nenhum caso’. (p.140)

Homens com qualquer desses estilos de relacionamentos exigem que os outros lhes deem aquilo que esperam. Mas, os homens que estão em contato com sua carência requerem afirmação e apoio de perto, vindos de algumas pessoas íntimas. E os homens ‘agressivos’ querem respeito de uma audiência maior que se mantêm à distância. Os estilos podem ser diferentes, mas, ambos são egoístas e causam grande dano”. (p.145)

Capítulo 10 – Homens que exigem que os outros correspondam às suas expectativas: a paixão da carência.
O homem que tipicamente segue [este] padrão vive sua vida pensando que os outros deveriam estar ali à sua disposição. Seu senso de carência é tão real, tão profundo, tão forçoso que pedir compreensão ou atenção lhe parece inteiramente razoável. Sua vida depende de obter isso”. (p.149)

... os homens cuja carência parece ser o cerne do seu ser. Eles se sentem mais confortáveis e vivos quando alguém está cuidando deles. Mais do que qualquer outra coisa, eles se veem como carentes. E alguém precisa fazer algo a respeito”. (p.150)

Quando se sentem decepcionados, quando alguém não está ali para eles, os homens que se definem por suas necessidades sentem que os outros falharam miseravelmente com eles. Não se fez justiça. Direitos foram negados. A comunidade humana foi desumana com eles”. (p.150)

O resultado disto, naturalmente, é a raiva. O ressentimento ferve e parece justificado. E com o ressentimento justificado vem à vingança justificada. Pense com que facilidade nossos lábios despejam comentários sarcásticos e chicoteamos as pessoas com comentários cortantes. Talvez inflijamos apenas pequenos ferimentos, como cortes feitos por papel – mas eles doem. Essa, claro, é a intenção. Ferir aquele que não correspondeu ao que dele era esperado”. (p.150)

Os homens governados pela paixão da carência desforram; se não com sarcasmo e cortes, então, com irritabilidade, rabugice ou indiferença. As esposas que falham com homens movidos pela necessidade têm de pagar. O mesmo se dá com os amigos desse homem”. (p.150)

Mas os homens carentes não veem os danos que causam aos que com ele convivem. Pela sua ótica, foram os outros que falharam com ele; e não ele...” (p.150).

Pessoas que se relacionam com o padrão deste homem sentem-se tipicamente:

1.      Pressionadas, a estarem ali para ele.
2.      Mal, por nunca corresponderem adequadamente.

As mulheres casadas com homens carentes se sentem solitárias e amedrontadas. (p.154)

Este homem:
1.      Não encontra nada de errado em si mesmo
2.      Vê apenas o que a outra pessoa podia fazer de forma diferente
3.      Sente-se justificado em sua ira
4.      Não consegue enxergar as necessidades [dos outros] além das suas

Quando somos homens governados pela paixão da carência e cremos que nosso mais profundo gozo depende de outros corresponderem às nossas expectativas, destruímos a vida e empanamos a beleza. Nesse ponto, não somos homens viris”. (p.157)

No próximo post pretendo colocar o homem que é dominado pela paixão da agressividade. (Cap. 11).
Que o Senhor nos livre desses padrões de homens nada viris, e nos transforme em homens viris, que compreendam a verdadeira masculinidade, em suma, homens piedosos/parecidos com Cristo.


Marcelo Costa

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