Por
recomendação do meu Pastor, Ailton Lemos, li o livro O
Silêncio de Adão (Larry Crabb),
muito edificante. Todos homens deveriam ler, extremamente
interessante. Há inúmeras passagens importantes, entretanto,
colocarei
um resumo de apenas dois capítulos. Posteriormente posso colocar
mais resumos deste livro, pois vale a pena.
Eis
aqui o primeiro: Capítulo 9 – A maneira como os homens
pouco viris se relacionam.
“Em
seus estilos relacionais, os homens geralmente são
governados por uma dessas duas paixões. Eles são controlados
pela paixão
da carência,
que diz: ‘Esteja aí para mim! Encha-me – estou vazio!’, ou
operam segundo a paixão
da agressividade,
onde a mensagem é: ‘Posso cuidar de tudo sem você. Acredite em
mim, mantenha distância, e não me crie nenhum caso’. (p.140)
“Homens
com qualquer desses estilos de relacionamentos exigem que os outros
lhes deem aquilo que esperam. Mas, os homens que estão em contato
com sua carência requerem afirmação e apoio de perto, vindos de
algumas pessoas íntimas. E os homens ‘agressivos’ querem
respeito de uma audiência maior que se mantêm à distância. Os
estilos podem ser diferentes, mas, ambos são egoístas e causam
grande dano”. (p.145)
Capítulo
10 – Homens que exigem que os outros correspondam às suas
expectativas: a paixão da carência.
“O
homem que tipicamente segue [este] padrão vive sua vida pensando que
os outros deveriam estar ali à sua disposição. Seu senso de
carência é tão real, tão profundo, tão forçoso que pedir
compreensão ou atenção lhe parece inteiramente razoável. Sua vida
depende de obter isso”. (p.149)
“...
os homens cuja carência parece ser o cerne do seu ser. Eles se
sentem mais confortáveis e vivos quando alguém está cuidando
deles. Mais do que qualquer outra coisa, eles se veem como carentes.
E alguém precisa fazer algo a respeito”. (p.150)
“Quando
se sentem decepcionados, quando alguém não está ali para eles, os
homens que se definem por suas necessidades sentem que os outros
falharam miseravelmente com eles. Não se fez justiça. Direitos
foram negados. A comunidade humana foi desumana com eles”. (p.150)
“O
resultado disto, naturalmente, é a raiva. O ressentimento ferve e
parece justificado. E com o ressentimento justificado vem à vingança
justificada. Pense com que facilidade nossos lábios despejam
comentários sarcásticos e chicoteamos as pessoas com comentários
cortantes. Talvez inflijamos apenas pequenos ferimentos, como cortes
feitos por papel – mas eles doem. Essa, claro, é a intenção.
Ferir aquele que não correspondeu ao que dele era esperado”.
(p.150)
“Os
homens governados pela paixão da carência desforram; se não com
sarcasmo e cortes, então, com irritabilidade, rabugice ou
indiferença. As esposas que falham com homens movidos pela
necessidade têm de pagar. O mesmo se dá com os amigos desse homem”.
(p.150)
“Mas
os homens carentes não veem os danos que causam aos que com ele
convivem. Pela sua ótica, foram os outros que falharam com ele; e
não ele...” (p.150).
Pessoas
que se relacionam com o padrão deste homem sentem-se tipicamente:
1. Pressionadas,
a estarem ali para ele.
2. Mal,
por nunca corresponderem adequadamente.
As
mulheres casadas com homens carentes se sentem solitárias e
amedrontadas. (p.154)
Este
homem:
1. Não
encontra nada de errado em si mesmo
2. Vê
apenas o que a outra pessoa podia fazer de forma diferente
3. Sente-se
justificado em sua ira
4. Não
consegue enxergar as necessidades [dos outros] além das suas
“Quando
somos homens governados pela paixão da carência e cremos que nosso
mais profundo gozo depende de outros corresponderem às nossas
expectativas, destruímos a vida e empanamos a beleza. Nesse ponto,
não somos homens viris”. (p.157)
No
próximo post pretendo colocar o homem que é dominado pela paixão
da agressividade. (Cap. 11).
Que
o Senhor nos livre desses padrões de homens nada viris, e nos
transforme em homens viris, que compreendam a verdadeira
masculinidade, em suma, homens piedosos/parecidos com Cristo.
Marcelo
Costa
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